After the independence of Peru from the Spanish Crown at the beginning of 19 the century, the victorious of the contest met in the need to found an imaginary political society which would give a juridical sustenance to the 'Peruvian nation', it might seem that only the original nations or indigenous peoples might have filled this need. Nevertheless, due to the political depletion that the indigenous groups had suffered after the wars of independence, the Creole/western social pre-eminent group developed a process of national construction based only on its cultural and political precepts. The constitution of republican Peru as a political society is founded on the post colonial reality of the Peruvian history, and on the juridical relegation of the ethnic/national difference that crosses the whole society in favour of the enthronement of the Creole as political 'normal' model of citizen. This relegation has taken form of seventeen constitutional documents that have governed the life of republican Peru. This article exposes, from a socio juridical perspective, the treatment that the Peruvian Constitutional law has given to the multiculturality. With this objective it describes the postcolonial multicultural Peruvian society characterized by the existence of a society composed by several cultural groups (nations) in big territorial spaces, and also for diverse ethnic groups present in the big cities. It summarizes the answers that the State has given to the cultural difference. It identifies, in to big features, two trends of the social and political thought that have influenced the Peruvian constitutionalism on the cultural difference, planning a proposal about the period that has crossed its development. Finally, I propose some ideas to overcome the juridical cultural trend of relegation of the multicultural reality of Peru.Después de la independencia del Perú de la Corona Española a principios del siglo XIX, los vencedores de la contienda se vieron en la necesidad de fundar una sociedad política imaginaria que diera sustento jurídico a la ‘nación peruana’, podría parecer que sólo las naciones originarias o pueblos indígenas habrían podido llenar esta necesidad. Sin embargo, debido al agotamiento político que habían sufrido los grupos indígenas después de las guerras de independencia, el grupo social preeminente criollo/occidental desarrolló un proceso de construcción nacional basado únicamente en sus preceptos culturales y políticos. La constitución del Perú republicano como sociedad política se funda en la realidad post colonial de la historia peruana, y en la relegación jurídica de la diferencia étnica/nacional que atraviesa toda la sociedad a favor de la entronización del criollo como modelo político ‘normal’ de ciudadano. Esta relegación se ha plasmado en los diecisiete documentos constitucionales que han regido la vida del Perú republicano. Este artículo expone, desde una perspectiva socio jurídica, el tratamiento que desde el Derecho  constitucional peruano se ha dado a la multiculturalidad. Con este objetivo describe la sociedad postcolonial multicultural peruana caracterizada por la existencia de una sociedad compuesta por varios grupos culturales (naciones) en grandes espacios territoriales, y también por diversos grupos étnicos presentes en las grandes ciudades. Resume las respuestas que el Estado ha dado a la diferencia cultural. Identifica, a grandes rasgos, las dos tendencias del pensamiento social y político que tienen influencia en el constitucionalismo peruano sobre la diferencia cultural, trazando una propuesta de los períodos que ha atravesado su desarrollo. Finalmente, propongo algunas ideas para superar la tendencia jurídica cultural de relegación de la realidad multicultural del Perú.Depois da independência do o Peru da Corona Española a princípios do século XIX, os vencedores da disputa se viram na necessidade de fundar uma sociedade política imaginária que desse sustento jurídico à ‘nação peruana', poderia parecer que só as nações originárias ou povos indígenas haveriam cheio esta necessidade. No entanto, devido ao esgotamento político que tinham sofrido os grupos indígenas depois das guerras de independência, o grupo social preeminente crioulo/ocidental desenvolveu um processo de construção nacional baseado unicamente nos seus preceitos culturais e políticos. A constituição do o Peru republicano como sociedade política se capa na realidade post colonial da história peruana, e na relegación jurídica da diferença étnica/nacional que atravessa toda a sociedade a favor da entronização do crioulo como modelo político ‘normal' de cidadão. Esta relegación se plasmou nos dezessete documentos constitucionais que regeram a vida do o Peru republicano. Este artigo expõe, desde uma perspectiva sócio jurídica, o tratamento que desde o Direito Constitucional peruano se há dado à multiculturalidade. Com este objetivo descreve a sociedade postcolonial multicultural peruana caracterizada pela existência de uma sociedade composta por vários grupos culturais (nações) em grandes espaços territoriais, e também por diversos grupos étnicos presentes nas grandes cidades. Resume as respostas que o Estado há dado à diferença cultural. Identifica, a grandes rasgos, as duas tendências do pensamento social e político que têm influência no constitucionalismo peruano sobre a diferença cultural, traçando uma proposta dos períodos que atravessou seu desenvolvimento. Finalmente, proponho algumas idéias para superar a tendência jurídica cultural de relegación da realidade multicultural do o Peru.

Centro de Investigaciones Interdisciplinarias en Ciencias y Humanidades