This paper analyzes the colonial origins of three international law principles – the right of conquest, the right of discovery and occupation, and the freedom of the seas. I argue that each of these rights was established as an international legal principle to facilitate the colonization of distant peoples, their territories and lands, and for the purpose of the accumulation of their natural resources. The paper discusses how these rights were justified, what set of exclusive powers and immunities they conferred, and how they are linked to three distinct modern legal regimes of rights over natural space and its resources – territorial sovereignty, private property rights to foreign land, and global maritime commons. While I expose each of these international law principles’ morally arbitrary origins reflecting specific conditions and aims of particular colonial projects, I also argue that the regimes of rights over natural resources they institutionalized are convergent in the sense that they enabled a quintessentially unjust appropriation and exploitation of natural resources. The article also points to ways in which the logic and the operation of these regimes continue to shape the unjust use of natural resources to this day.Los derechos de conquista, descubrimiento y ocupación, y la libertad de los mares: una genealogía de la injusticia sobre los recursos naturales Este artículo analiza los orígenes coloniales de tres principios del derecho internacional: el derecho de conquista, el derecho de descubrimiento y ocupación, y la libertad de los mares. Argumento que cada uno de estos derechos se estableció como principio jurídico internacional para facilitar la colonización de pueblos lejanos, sus territorios y tierras, y con el fin de acumular sus recursos naturales. El artículo analiza cómo se justificaron estos derechos, qué conjunto de facultades e inmunidades exclusivas conferían, y cómo están vinculados a tres regímenes jurídicos modernos distintos de derechos sobre el espacio natural y sus recursos: la soberanía territorial, los derechos de propiedad privada sobre tierras extranjeras y los bienes marítimos comunes mundiales. En tanto expongo los orígenes moralmente arbitrarios de cada uno de estos principios de derecho internacional, que reflejan las condiciones y los objetivos específicos de determinados proyectos coloniales, también sostengo que los regímenes de derechos sobre los recursos naturales que estos institucionalizaron son convergentes en el sentido de que permitieron una apropiación y una explotación distintivamente injustas de los recursos naturales. El artículo también señala las formas en que la lógica y el funcionamiento de estos regímenes siguen dando forma al uso injusto de los recursos naturales hasta el día de hoy.Les droits de conquête, de découverte et d'occupation, et la liberté des mers : une généalogie de l'injustice en matière de ressources naturelles Cet article analyse les origines coloniales de trois principes du droit international : le droit de conquête, le droit de découverte et d'occupation, et la liberté des mers. Je soutient que chacun de ces droits a été établi en tant que principe juridique international pour faciliter la colonisation de peuples lointains, de leurs territoires et de leurs terres, et afin d'accumuler leurs ressources naturelles. L'article examine comment ces droits ont été justifiés, quel ensemble de pouvoirs et d'immunités exclusifs ils conféraient, et comment ils sont liés à trois régimes juridiques modernes distincts de droits sur l'espace naturel et ses ressources : la souveraineté territoriale, les droits de propriété privée sur les terres étrangères, et le patrimoine maritime mondial. Tout en exposant les origines moralement arbitraires de chacun de ces principes de droit international, qui reflètent les conditions et les objectifs spécifiques de projets coloniaux particuliers, je soutiens également que les régimes des droits sur les ressources naturelles qu'ils ont institutionnalisés sont convergents dans le sens où ils ont permis une appropriation et une exploitation injustes des ressources naturelles. L'article souligne également la manière dont la logique et le fonctionnement de ces régimes continuent de façonner l'utilisation injuste des ressources naturelles à ce jour."I diritti di conquista, scoperta e occupazione, e la libertà dei mari: una genealogia dell'ingiustizia sulle risorse naturali Questo articolo analizza le origini coloniali di tre principi del diritto internazionale: il diritto di conquista, il diritto di scoperta e di occupazione e la libertà dei mari. Sostiene che ognuno di questi diritti è stato stabilito come principio giuridico internazionale per facilitare la colonizzazione di popoli lontani, dei loro territori e delle loro terre, e per accumulare le loro risorse naturali. L'articolo discute come questi diritti sono stati giustificati, quale serie di poteri esclusivi e immunità hanno conferito, e come sono collegati a tre distinti regimi giuridici moderni di diritti sullo spazio naturale e le sue risorse: la sovranità territoriale, i diritti di proprietà privata su terre straniere, e i beni comuni marittimi globali. Mentre espongo le origini moralmente arbitrarie di ciascuno di questi principi di diritto internazionale, che riflettono le condizioni e gli obiettivi specifici di particolari progetti coloniali, sostengo anche che i regimi dei diritti delle risorse naturali che essi hanno istituzionalizzato sono convergenti nel senso che hanno permesso un'appropriazione e uno sfruttamento delle risorse naturali straordinariamente ingiusti. L'articolo sottolinea anche i modi in cui la logica e il funzionamento di questi regimi continuano a modellare l'uso ingiusto delle risorse naturali fino ad oggi."Os direitos de conquista, descoberta e ocupação, e a liberdade dos mares: uma genealogia da injustiça sobre os recursos naturais Este artigo analisa as origens coloniais de três princípios do direito internacional: o direito de conquista, o direito de descoberta e ocupação, e a liberdade dos mares. Defendo que cada um desses direitos foi estabelecido como um princípio jurídico internacional para facilitar a colonização de povos distantes, seus territórios e terras, e para acumular os seus recursos naturais. O artigo analisa como esses direitos foram justificados, o conjunto de poderes exclusivos e imunidades que eles conferiram e como estes estão ligados a três regimes jurídicos modernos diferentes de direitos sobre o espaço natural e os seus recursos: soberania territorial, direitos de propriedade privada sobre terras estrangeiras e os bens comuns marítimos globais. Embora eu exponha as origens moralmente arbitrárias de cada um destes princípios do direito internacional, que refletem as condições e objetivos específicos de certos projetos coloniais, também argumento que os regimes de direitos dos recursos naturais assim institucionalizados são convergentes no sentido de que permitiram um apropriação e exploração nitidamente injusta dos recursos naturais. O artigo aponta ainda as formas pelas quais a lógica e o funcionamento desses regimes continuam a moldar o uso injusto dos recursos naturais até aos dias de hoje.  Os direitos de conquista, descoberta e ocupação, e a liberdade dos mares: uma genealogia da injustiça sobre os recursos naturais. Este artigo analisa as origens coloniais de três princípios do direito internacional: o direito de conquista, o direito de descoberta e ocupação, e a liberdade dos mares. Defendo que cada um desses direitos foi estabelecido como um princípio jurídico internacional para facilitar a colonização de povos distantes, seus territórios e terras, e para acumular os seus recursos naturais. O artigo analisa como esses direitos foram justificados, o conjunto de poderes exclusivos e imunidades que eles conferiram e como estes estão ligados a três regimes jurídicos modernos diferentes de direitos sobre o espaço natural e os seus recursos: soberania territorial, direitos de propriedade privada sobre terras estrangeiras e os bens comuns marítimos globais. Embora eu exponha as origens moralmente arbitrárias de cada um destes princípios do direito internacional, que refletem as condições e objetivos específicos de certos projetos coloniais, também argumento que os regimes de direitos dos recursos naturais assim institucionalizados são convergentes no sentido de que permitiram um apropriação e exploração nitidamente injusta dos recursos naturais. O artigo aponta ainda as formas pelas quais a lógica e o funcionamento desses regimes continuam a moldar o uso injusto dos recursos naturais até aos dias de hoje.

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