El presente trabajo estudia el contenido que se le debe dar a la categoría titulada delitos informáticos. Se propone la confidencialidad como el bien jurídico que permite aglutinar todos los delitos que atentan contra el soporte lógico de un sistema automatizado de tratamiento de información, delimitando el objeto material sobre el cual éstos recaen. Analiza la forma de comisión subjetiva de los delitos informáticos, para luego pasar al estudio de la regulación que introduce la Ley 19.223. Por otro lado, se expone sobre la regulación actual del tipo de acceso no autorizado a un sistema de tratamiento de información, aplicando el bien jurídico establecido en los delitos informáticos en general. Además, se recurre al modelo de imputación objetiva para determinar cuáles conductas serían penalmente relevantes de todas aquellas que, eventualmente, podrían encuadrar en el tipo objetivo establecido en la ley. Luego, se intenta precisar el significado del ánimo de apoderarse, usar o conocer la información contenida en el sistema de tratamiento de información. Se revisan algunas figuras concursales que se podrían dar en la práctica y la forma de solucionarlas y se incluye un análisis de derecho comparado. Se finaliza con comentarios de jurisprudencia atingente al tema expuesto.The present paper studies the content that must be given to the category titled as informatics crimes. Confidentiality is proposed as the legal asset that allows to unit all crimes harmful to the logic support of an automatic information treatment system, delimiting the material object over which they relapse. It analyzes the form of subjective commission of the informatics crimes, to then pass to the study of the regulation that Act 19.223 introduces. In another way, it exposes about actual regulation of the legal classification of non-authorized access to an information treatment system, applying the legal asset established in the informatics crimes in general. Also, it resorts to the objective imputation model to determine which behaviors will be criminally relevant of all those that, eventually, could fit in the objective legal description established in the act. Then, it tries to precise the meaning of the intention of to take control, use or know the information contained in the information treatment system. Some concurred figures that could be verified in the practice and the way of solved it are revised and it includes an analysis of comparative law. It finalizes with commentaries of jurisprudence concerning to the exposed theme.O presente trabalho estuda o conteúdo a ser dada à categoria intitulada crimes informáticos. Propõe-se a confidencialidade como o bem jurídico que permite unir todos os crimes que atentam contra o soporte lógico de um sistema automatizado de tratamento de informação, delimitando o objeto material sobre el qual estes recaem. Analiza a maneira de comissão subjetiva dos crimes informáticos, para logo continuar com o estudo da regulação que introduz a Lei 19.223. Por outro lado, se expõe sobre a regulação atual do tipo de acesso não autorizado a um sistema de tratamento de informação, aplicando o bem jurídico estabelecido nos crimes informáticos em general. Além disso, se recorre ao modelo de imputação objetiva para determinar quais comportamentos seriam relevantes em materia penal de todas aquelas que, eventualmente, poderían ser enquadradas no tipo objetivo estabelecido na lei. Logo, se intenta precisar o significado da intenção de se apoderar, usar ou conhecer a informação contida no sistema de tratamento de informação. São revisadas algumas figuras de concursos de crimes que poderiam se dar na práctica e a forma de solucionar-as, e é incluido um análise do direito comparado. Finaliza-se com comentários de jurisprudência atinente ao tópico exposto.

Centro de Estudios en Derecho Informático, Universidad de Chile. Facultad de Derecho