Los intereses “permisivos” y el poder (moral) del consentimiento.Una crítica a David Owens
Materia
intereses permisivos; justificación; consentimiento; Owens; razones personales; permissive interests; justification; consent; Owens; personal reasons; intérets permissifs; justification; consentement; Owens; raisons personnelles; interessi permissivi; giustificazone; consenso; Owens; ragioni personali; interesses permissivos; justificacao; consentimento; Owens; razoes pessoaisDescripción
“Permissive” Interests and the (Moral) Power of Consent.A Critique of David Owens
The aim of this paper is to criticize David Owens’ theory on the (moral) power of consent. According to this theory, the power of consent must be analyzed in terms of a distinctive normative interest, which would consist in permitting certain obligations to be breached, no matter what materially follows from that, like the transgression of some of our non-normative interests. Here I will argue that Owens’ theory would unfairly conflate two sets of considerations: a first set, relative to our general power to consent; and a second set, relative to the exercise of that power in certain particular occasions. In order to understand the first set, the theory can still be useful. Nonetheless, in order to understand the second one, the most reasonable step would be to appeal to the idea of personal reasons for action, an idea that does not seem to have received much attention in the established literature on consent. Intento criticar en el presente trabajo el enfoque sobre el poder (moral) del consentimiento defendido por David Owens. Según este enfoque, la capacidad de consentir responde a un interés normativo característico, el cual consistiría en permitir que ciertas obligaciones personales sean incumplidas, sin importar lo que materialmente se siga de ello, como la transgresión de nuestros intereses no normativos. Aquí sostendré que el enfoque de Owens confundiría dos planos de consideraciones: el plano relativo a la capacidad general de consentir y el plano relativo al ejercicio de dicha capacidad en casos concretos. Para comprender el primer plano, el enfoque puede ser provechoso. No obstante, para comprender el segundo, lo más razonable sería apelar a la idea de razones personales para actuar, una idea que no parece haber recibido suficiente atención en la literatura habitual sobre el consentimiento. Les intérêts permissifs et le pouvoir (moral) du consentement. Une critique de David Owens
Dans cet article, je me propose de critiquer l'approche du pouvoir (moral) du consentement défendue par David Owens. Selon cette approche, la capacité de consentement répond à un intérêt normatif caractéristique, qui consisterait à permettre la violation de certaines obligations personnelles, peu importe ce qui en découle matériellement, comme la transgression de nos intérêts non normatifs. Je soutiendrai ici que l'approche d'Owens confondrait deux plans de considérations : le plan concernant la capacité générale à consentir et le plan concernant l'exercice de cette capacité dans des cas concrets. Pour comprendre le premier plan, l'approche peut être utile. Pour comprendre le second, cependant, il serait plus raisonnable de faire appel à l'idée de raisons personnelles pour agir, une idée qui ne semble pas avoir reçu une attention suffisante dans la littérature habituelle sur le consentement. Gli interessi permissivi e il potere (morale) del consenso. Una critica a David Owens
In questo articolo cerco di criticare l'approccio al potere (morale) del consenso sostenuto da David Owens. Secondo questo approccio, la capacità di consenso risponde a un interesse normativo caratteristico, che consisterebbe nel permettere la violazione di certi obblighi personali, indipendentemente da ciò che ne consegue materialmente, come la trasgressione dei nostri interessi non normativi. Qui sosterrò che l'approccio di Owens confonderebbe due piani di considerazioni: il piano riguardante la capacità generale di consenso e il piano riguardante l'esercizio di tale capacità nei casi concreti. Per capire il primo piano, l'approccio può essere utile. Per comprendere il secondo, tuttavia, sarebbe più ragionevole appellarsi all'idea di ragioni personali per agire, un'idea che non sembra aver ricevuto sufficiente attenzione nella letteratura abituale sul consenso. Os interesses permissivos e o poder (moral) do consentimento. Uma crítica a David Owens
Neste artigo critico a abordagem ao poder moral do consentimento articulado por David Owens. De acordo com esta abordagem, a capacidade de consentir responde a um interesse normativo característico, o qual consistiria em permitir que certas obrigações pessoas possam ser incumpridas, sem atender às consequências materiais de tal incumprimento, como a transgressão dos nossos interesses não normativos. Especificamente, argumento que a abordagem de Owens confunde duas ordens de considerações: o plano relativo à capacidade geral de consentir e o plano relativo ao exercício de tal capacidade em casos concretos. Mantenho que a abordagem de Owens pode ser útil para entender o primeiro plano, mas no que toca ao segundo plano de análise, defendo que seria mais adequado apelar à ideia de razões pessoais para agir, uma ideia que não tem merecido a atenção devida na literatura sobre o consentimento. Os interesses permissivos e o poder (moral) do consentimento. Uma crítica a David OwensNeste artigo critico a abordagem ao poder moral do consentimento articulado por David Owens. De acordo com esta abordagem, a capacidade de consentir responde a um interesse normativo característico, o qual consistiria em permitir que certas obrigações pessoas possam ser incumpridas, sem atender às consequências materiais de tal incumprimento, como a transgressão dos nossos interesses não normativos. Especificamente, argumento que a abordagem de Owens confunde duas ordens de considerações: o plano relativo à capacidade geral de consentir e o plano relativo ao exercício de tal capacidade em casos concretos. Mantenho que a abordagem de Owens pode ser útil para entender o primeiro plano, mas no que toca ao segundo plano de análise, defendo que seria mais adequado apelar à ideia de razões pessoais para agir, uma ideia que não tem merecido a atenção devida na literatura sobre o consentimento.
URL de acceso al recurso
https://isonomia.itam.mx/index.php/revista-cientifica/article/view/43610.5347/isonomia.v0i53.224
Editor
Instituto Tecnológico Autónomo de México