¿Debería ser delito sobornar a un funcionario público? Un análisis consecuencialista
Materia
cohecho activo; depenalización; consecuencialismo; estudios empíricos; active bribery; decriminalization; consequentialism; empirical studies; corruption active; dépénalisation; conséquentialisme; études empiriques; corruzione attiva; depenalizzazione; consequenzialismo; studi empirici; suborno ativo; descriminalização; consequencialismo; estudos empíricosDescripción
Should it be a Crime to Bribe a Public Officer? A Consequentialist Approach
The paper analyzes the approach that promotes the decriminalization of the behavior of offering bribes as a way to deter the acceptance of bribes by public officers. In general, this proposal is based on the argument that, if active bribery is not a crime, due to the fear of being reported by the bribers, from the beginning, officers would refrain from requesting or accepting the payment of bribes. After discussing different theoretical and empirical studies on the problem, it is argued that while in some cases decriminalization of active bribery is convenient, in others there are reasons to expect that it would be a counterproductive measure, since it would lead to an increase in both the offer and acceptance of bribes. El trabajo analiza la perspectiva que promueve la despenalización de la conducta de ofrecer sobornos –cohecho activo- como un modo de disuadir la aceptación de sobornos por parte de funcionarios públicos –cohecho pasivo-. En líneas generales, esta propuesta se apoya en el argumento de que, si el cohecho activo no constituyera un delito, ante el temor a ser denunciados por los sobornadores, desde el principio, los funcionarios se abstendrían de solicitar o aceptar el pago de sobornos. Luego de examinar diferentes estudios teóricos y empíricos sobre el problema, se argumenta que, si bien en algunos casos la despenalización del cohecho activo resulta conveniente, en otros, hay razones para suponer que sería una medida contraproducente, pues daría lugar a un incremento tanto del ofrecimiento como de la aceptación de sobornos. La corruption d'un agent public doit-elle être un crime ? Une analyse conséquentialiste
Cet article analyse la perspective qui promeut la dépénalisation du comportement consistant à offrir des pots-de-vin - la corruption active - comme moyen de dissuader l'acceptation de pots-de-vin par les agents publics - la corruption passive. De manière générale, cette proposition repose sur l'argument selon lequel si la corruption active n'était pas un crime, les fonctionnaires s'abstiendraient de solliciter ou d'accepter des pots-de-vin de peur d'être dénoncés par les corrupteurs. Après avoir examiné différentes études théoriques et empiriques sur le problème, on affirme que, si dans certains cas la dépénalisation de la corruption active est souhaitable, dans d'autres, il y a des raisons de penser qu'elle serait contre-productive, car elle entraînerait une augmentation de l'offre et de l'acceptation de pots-de-vin. Corrompere un pubblico ufficiale dovrebbe essere un crimine? Un'analisi consequenzialista
Questo articolo analizza la prospettiva che promuove la depenalizzazione della condotta di offerta di tangenti - corruzione attiva - come un modo per scoraggiare l'accettazione di tangenti da parte di funzionari pubblici - corruzione passiva. In generale, questa proposta si basa sull'argomento che se la corruzione attiva non fosse un crimine, i funzionari si asterrebbero dal sollecitare o accettare tangenti per paura di essere denunciati dai corruttori. Dopo aver esaminato diversi studi teorici ed empirici sul problema, si sostiene che, mentre in alcuni casi la depenalizzazione della corruzione attiva è auspicabile, in altri, ci sono ragioni per supporre che sarebbe controproducente, in quanto porterebbe ad un aumento sia dell'offerta che dell'accettazione delle tangenti. Deveria ser crime subornar um funcionário público? Uma análise consequencialista
O trabalho analisa a perspetiva que promove a descriminalização da conduta de oferecimento de suborno – corrupção ativa – como forma de dissuadir a aceitação de subornos por funcionários públicos – corrupção passiva. Em linhas gerais, essa proposta é amparada pelo argumento de que, ainda a corrupção ativa que não constituísse crime, o medo de ser denunciado por quem suborna, levaria desde o início os funcionários a abster-se de solicitar ou aceitar o pagamento de qualquer suborno. Após o exame de diversos estudos teóricos e empíricos sobre o problema, argumenta-se que, embora em alguns casos a descriminalização da corrupção ativa seja conveniente, em outros, há razões para supor que seria uma medida contraproducente, uma vez que levaria a um aumento da oferta e aceitação de subornos. Deveria ser crime subornar um funcionário público? Uma análise consequencialista
O trabalho analisa a perspetiva que promove a descriminalização da conduta de oferecimento de suborno – corrupção ativa – como forma de dissuadir a aceitação de subornos por funcionários públicos – corrupção passiva. Em linhas gerais, essa proposta é amparada pelo argumento de que, ainda a corrupção ativa que não constituísse crime, o medo de ser denunciado por quem suborna, levaria desde o início os funcionários a abster-se de solicitar ou aceitar o pagamento de qualquer suborno. Após o exame de diversos estudos teóricos e empíricos sobre o problema, argumenta-se que, embora em alguns casos a descriminalização da corrupção ativa seja conveniente, em outros, há razões para supor que seria uma medida contraproducente, uma vez que levaria a um aumento da oferta e aceitação de subornos.
URL de acceso al recurso
https://isonomia.itam.mx/index.php/revista-cientifica/article/view/43110.5347/isonomia.v0i54.423
Editor
Instituto Tecnológico Autónomo de México